Pesquisar neste blog:

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Uma história que não ficou na história e uma história que não foi da história



Uma produção que dificilmente entraria no meu radar, não fosse a temporada de premiações é Eu, Tonya. Uma grata surpresa, o filme faz muito mais que uma cinebiografia padrão e impõe seu estilo para brincar com o que foi de fato verdade e o que pode não ter sido.  O maior exemplo é um personagem secundário, esquisito e sem noção beirando o caricato, cuja figura na vida real aparece nos créditos finais, em imagens documentais, se expressando da mesma forma surreal como foi interpretado. As atuações de Margot Robbie e Alisson Janney (que renderam respectiva e merecidamente uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz e uma estatueta de Atriz Coadjuvante) são memoráveis.

Eu, Tonya (I, Tonya), 2017






A Morte de Stalin é outro que, se não estivesse figurando nas principais listas dos melhores filmes do ano até o momento, dificilmente teria chamado minha atenção. Só que, embora tenha um elenco de peso e um roteiro repleto de boas sacadas e tiradas, esta sátira não decola. Por vezes arrastada, a comédia dramática não tem compromisso qualquer com a história e simplesmente não é tão engraçada quanto acha que é: menos Monty Python do que dizem por aí e mais Irmãos Coen do que deveria.

A Morte de Stalin (The Death of Stalin), 2018




3 comentários:

  1. Achei interessante o filme Tonya, principalmente pela interpretação da Margot Robbie e da mãe dela no filme , como mencionado por você. Interessante também saber qual foi a história real, porque o que foi mostrado na TV na época foi bem diferente do que é mostrado no filme.

    Destaque também para o ator Paul Walter Hauser, que imitou de forma bem parecido o original.

    https://www.youtube.com/watch?v=LFZs1o_e6hI&t=102s

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim! Fiz uma referência indireta ao Paul Walter Hauser aí (pra não dar spoiler, rs)

      Excluir
  2. Alias de maneira cômica

    ResponderExcluir