Pesquisar neste blog:

sábado, 24 de novembro de 2018

Uma imagem vale mais que mil nomes


Um colega me mandou a interessante escalação da Comic Con Experience em SP este ano:







 e...



Eu sabia que se o M. Night fizesse plástica demais ia acabar parecido com o Bruce Willis...

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Missão, Natal Out



Não muito diferente de outras franquias longevas, talvez já seja difícil dizer qual é exatamente o número do mais recente Missão Impossível. Mas, não muito diferente dos outros filmes dentro da franquia (tirando o II, claro), Efeito Fallout se mostra uma continuação sólida, senão superior ao seu antecessor. A não ser para os verdadeiros fãs da série, é fácil se perder em o que aconteceu quando e com quem, mesmo que os roteiros não sejam especificamente complexos. Mas, o que importa é que os filmes entregam ótimas sequências de ação, amparadas pelo carisma de Tom Cruise e sua mania de dispensar dublês, tornando cenas arriscadas mais emocionantes e, dentro do limite do impossível, críveis.

Missão: Impossível - Efeito Fallout (Mission: Impossible - Fallout), 2018





Eis que em 2018 O Grinch reaparece, na onda de reboot ou reinvenção, um novo público é o que te apetece, tentando conquistar uma outra geração. Do ritmo à linguagem visual, tudo é mais moderno nesta produção, o 3D já é pedida usual, assim como o CGI para animação. Com um roteiro mais amigável e infantil, mas por vezes preguiçoso, nas malvadezas o Grinch ficou mais sutil, e bem menos raivoso. Ao contrário de outras obras mais modernas, pros mais velhos há pouco agrado, sem piadinhas ou referências externas, tem adulto que vai ficar entediado. Talvez com o som original, e Benedict Cumberbatch no brado, até haja um atrativo adicional, que fica devendo no dublado. Mesmo assim vale a mensagem final, e o filme cumpre sua missão, anunciando o espírito do Natal, e enaltecendo o que vem do coração.

O Grinch (The Grinch), 2018




terça-feira, 13 de novembro de 2018

Uma noite na ópera e um dia na corrida



"Is this the real life? Is this just fantasy?" Parece até proposital que tenha sido escolhida a canção que se inicia com estes dizeres para dar título ao filme sobre o grupo britânico Queen. Por um lado, tem-se a atuação incrível de Rami Malek como Freddie Mercury, carregando a produção nas costas e ofuscando boas atuações de coadjuvantes (que parecem escolhidos a dedo pelas semelhanças físicas com seus personagens), e recriações meticulosas de eventos reais, com destaque para a eletrizante apresentação do quarteto no Live Aid. Por outro lado, tem-se anacronismos, desvios, omissões ou reinvenções de fatos e a suavização de elementos da vida pessoal de Mercury. Mas, os que criticam precisam entender que cinema não é aula de história e cinebiografias não são documentários. O roteiro é, de fato, esquemático e acrescenta pouco ao gênero e aos mais fanáticos com a banda, mas o filme se move com o poder de músicas emblemáticas e torna a história de um artista, e sua arte, acessível a uma gama muito maior de pessoas. "Anyway the wind blows..."

Bohemian Rhapsody (Bohemian Rhapsody), 2018




De forma recorrente durante seu primeiro longa-metragem, os integrantes dos Jovens Titãs ouvem "Vocês são uma piada!". E são mesmo. E isso é ótimo. Com referências incessantes à Warner, à DC, à concorrente Marvel (com direito a uma ponta surpreendente do, agora saudoso, Stan Lee)  e a outros ícones do universo pop-geek, a animação provê diversão pura simplesmente ao não se levar a sério. Bem como Os Simpsons: O Filme, não consegue deixar de parecer um episódio esticado para ser configurado como 'cinema', mas sem demérito algum. Pouco mais de um ano depois de LEGO Batman: O Filme, a DC conseguiu lançar sua segunda melhor produção em que reúne Batman com Superman. Nesse ritmo, o DCU se tornará descartável.

Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas (Teen Titans Go! To the Movies), 2018