Pesquisar neste blog:

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O pescoço


Por algum motivo, que não pode ser sua origem francesa (uma língua cheia de 'ç' e 'è'), o display do meu carro não mostra os caracteres especiais, como acentuação, dos nomes das músicas e artistas que estão sendo executados pelo pendrive. Tais letras simplesmente são omitidas.

Então, é possível ouvir "Relicrio" com 'Cssia Eller', "Sonfera Ilha" dos 'Tits', ou, se quiser desandar prum lado brega (não é o meu caso), pode até ser "Alma Gmea" do 'Fbio Jnior'.

Mas, engraçado é a Marisa Monte cantando "O Céu":



(OBS.: originalmente eu ia escrever "Mas, bizarro é O Céu da Marisa Monte", mas se o espírito da Renault baixasse no Blogger não ia soar nada bem)

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O (não tão) poderoso filho do chefão


Outro dia vi uma matéria sobre os "melhores clipes musicais dirigidos por cineastas famosos". Claro que a lista tinha escolhas óbvias (e certeiras) como coisas da década de 1980 do David Fincher, os clássicos de Michael Jackson por Martin Scorsese, Bad, e John Landis, Thriller, e os inesquecíveis do Spike Jonze para Beastie Boys, Sabotage, e Fatboy Slim, Weapon of Choice.

Mas, dentre 50 clipes lembrados, senti falta de um cara: Roman Coppola. Ele pode até não ser um cineasta de renome (apesar de ter um nome), mas tem em seu currículo uma indicação ao Oscar como corroteirista de Moonrise Kingdom, ao lado de Wes Anderson, já dirigiu longas-metragens com atores badalados e atuou por trás das câmeras em diversos departamentos, em variadas produções.

Ele vem sendo mais prolífico, todavia, realmente no mundo da música. São mais de trinta clipes dirigidos, dos quais destaco dois que sempre figuram nas minhas listas pessoais de favoritos:





Como ousaram deixá-lo de fora?

sábado, 21 de novembro de 2015

Bife ali na mesa


Em um dos seus discursos, na temporada de premiações de Gravidade, o diretor mexicano Alfonso Cuarón revelou, rindo, que o filme tinha ficado tão bom porque sua equipe (essencialmente americana) não tinha entendido tudo o que ele tinha pedido.

Realmente, palavras ou frases mal-interpretadas podem trazer à tona ideias de sucesso.

Fim-de-semana passado, numa pousada/hotel-fazenda em São Gonçalo do Bação, depois de ouvir umas duas ou três pessoas comentarem sobre "ir lá na charrete", meu filho (4 anos) estava decidido:

- Eu quero ir na lancharrete.

E assim pode ter criado a versão rural do food-truck.