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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Testando o óbvio


A palavra é "Mutantes".


Qual a primeira coisa que vem a sua cabeça?


a)

b)
c)
d)
 e)


O óbvio para um nem sempre é o óbvio para o outro!

E esse "joguinho" mostra isso: http://whoisthemostfamous.com/play

terça-feira, 23 de setembro de 2014

10 anos e ainda imbatível


Ontem fez dez anos que Lost estreou na TV norte-americana.


Até pensei em fazer um post específico aqui para relembrar aquela que foi, e ainda é, a melhor série de todos os tempos.

Mas, um outro camarada aí na net já fez um ótimo trabalho em separar os 16 grandes momentos (que facilmente poderiam ser 23, 42, 108 ou 815), com vídeo e tudo. A lista dele beira à perfeição - e foi corajosa por incluir o final, que eu também defendo com unhas e dentes. Vale a conferida:

http://www.pajiba.com/seriously_random_lists/10-years-later-the-top-16-greatest-moments-on-lost.php

Já deu pra matar as saudades. E pra despertar a vontade de ver tudo de novo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Olha pro céu


Interstellar é a grande expectativa do ano já há um bom tempo.

E de uma série de excelentes cartazes lançados estes dias, o que mais me fascina é o mais simplista deles:


A cativante imagem estimula a imaginação e desperta curiosidade sobre o filme na medida certa. Ainda remete a uma série de lembranças da minha infância e de quebra ressoa, por vários motivos, com True Detective.


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Chaaaaato...


"As pessoas andam muito chatas. Ou então sou eu que ando muito chata. Não, eu não, eu tenho certeza bissoluta de que continuo legal como sempre fui. Mas, então, de onde foi que saiu essa moda esquisita de toda e qualquer declaração de qualquer pessoa ter que ser sumária e imediatamente rechaçada e criticada? Digamos que você diga/poste em algum lugar que vai tomar uma xícara de café. Em dois segundos alguém comenta "mas não é com açúcar não, né, açúcar faz um mal danado". Voilà, é o que basta para soar o gongo do MMA virtual, com discussões que beiram o bizarro (porque, né, ninguém quer ouvir ou conversar sobre as ideias, a manha é berrar seu ponto de vista e ganhar o bate-boca na marra). O curioso é que o manjado triunvirato de antanho - futebol, religião e política - não é mais o único vilão, qualquer assunto tem o potencial de virar polêmica. E aí é que tá, você nunca vai saber sobre qual tema é seguro conversa. Parece que tá todo mundo na vibe daquele colega de república do meu tio."

Não encontrei um texto tão objetivo (e divertido, por que não?) que expressasse com tanta exatidão o que venho sentido há um bom tempo.  Eu não deveria, portanto, delongar mais no assunto. Mas vou, um pouquinho.

Certa vez, falei com um colega de serviço: "OK, essa é sua opinião. Mas, ela está errada." Era, claro, uma brincadeira. Só que parece que todo mundo anda fazendo isso de verdade. Ninguém mais aceita a opinião dos outros. Se bobear, ninguém mais sequer escuta a opinião dos outros.


Aliás, ninguém mais tem nem opinião. Não. O que todo mundo tem é a verdade. Absoluta e incontestável. E se um outro alguém disser algo contrário, está errado ou não tem propriedade sobre o assunto. Isso em qualquer assunto.

Exemplo bobo: meses atrás me envolvi num "debate" no site do Pato Fu (e/ou da Fernanda Takai). Basicamente porque a Fernanda gravou uma música de seu novo CD solo com o Padre Fábio de Melo e também uma outra com o Paulo Miklos, exaltando a Copa do Mundo, para o Banco Itaú. As críticas foram várias, afinal como que pode "gente morrendo em hospitais, criminalidade galopante, corrupção sem fim, jogadores mercenários, treinador mafioso, políticos ladrões e o Patu Fu (sic) entrando neste ‘circo’ da Copa ‘caça-níqueis’/falcatruas/2014"? Passei a defender a liberdade de escolha da banda, mesmo porque eles nunca levantaram nenhum tipo de bandeira. Pelo contrário, sempre foram bastante ecléticos, flertando com variados estilos, parceiros, versões e modalidades artísticas diferentes em 22 anos de carreira tendo, inclusive, já feito várias vinhetas pra Globo, show em comício político em BH, cedido Sobre o Tempo pra propaganda de montadora de veículos, lançado CD com regravações de músicas religiosas para um desfile do Ronaldo Fraga e composto canção ufanista pra embalar as Olimpíadas do ano 2000. Mas... "as coisas estão bem sérias, quem presenciou o nível de repressão e o absurdo que tem sido a criminalização dos movimentos sociais sabe bem disso. E quando se escolhe fazer parcerias com essas forças repressoras, capital e igreja, tem sim, de aguentar questionamentos".

Parece que quanto menor o mundo fica, conectado, mais as pessoas sabem de tudo. E mais as pessoas têm a necessidade (e facilidade) de dar o pontapé inicial do tal MMA virtual. É fácil postar um comentário no site do Pato Fu. É fácil mandar e-mail desaforado pro GNT enquanto o Saia Justa está no ar. É fácil expor ideias pretensiosas publicamente - qualquer Zé pode ter um blog.  É fácil, e cômodo, destruir a opinião alheia numa rede social. Por sinal, acho que o Zuckerberg só não colocou botão de 'dislike' no Facebook pra não sobrecarregar seus servidores...

Pitágoras sempre esteve certo. O mundo não é chato mesmo. As pessoas é que são. A época de construtivos debates filosóficos ficou pra trás. Agora a tendência é terminar tudo em tragédia grega.

(A autora do texto inicial é Mônica Veado, uma amiga da família e minha ex-professora de inglês. Uma pessoa realmente legal. Tão legal que, no começo da década de 90, eu escolhia minha turma na Cultura Inglesa não pelo nível que eu deveria fazer, mas olhando em qual ela seria professora. Acho que foi ali que ela começou a perceber quão chatas as pessoas podem ser.)