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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Carrie perto do fim, Dolores sabe-se lá quando, Marty no começo

O que andou rolando na telinha...



Sempre se reinventado, a série consegue se manter relevante e tensa, sustentado-se principalmente em bons personagens, amparados por excelentes atuações e roteiros redondos, que entretêm ao mesmo tempo em que discutem temas atuais. Foi que escrevi sobre a sexta temporada de Homeland. E exatamente o mesmo pode ser escrito para a sétima. A diferença é que esta penúltima temporada termina com um tom sombrio e deixa uma enorme (e boa) interrogação sobre qual será o mote da conclusão da série em seu oitavo e derradeiro ano.

Homeland (7a. temporada), 2018





Reinvenção também é a palavra para Westworld, com uma segunda temporada que não é mais do mesmo - tanto em termos de estrutura quanto em termos de temas. Sem deixar de lado as viagens filosóficas (desta vez entrando em território mais Black Mirror), agora o avançar da trama e a expansão da mitologia se sobrepõem ao desenvolvimento de personagens. Tecnicamente, o drama da HBO continua primoroso, com uma belíssima fotografia, mas seu roteiro sofre para equilibrar diversas linhas temporais não lineares. A coisa acaba ficando especialmente confusa com o último episódio (potencializado pela cena pós-créditos) que ainda descarrega uma enxurrada de reviravoltas. Tanta reinvenção que fica incerto o rumo que a série poderá tomar (e até se fará sentido continuar com o mesmo título).

Westworld (2a. temporada), 2018





Com tanta TV de qualidade na atualidade, é difícil para uma série nova realmente se destacar. E Ozark quase consegue. Sombria, tensa, intrigante e com personagens interessantes em situações inesperadas, como tantas outras, a produção da Netflix tenta se diferenciar ao mirar o impactante, como tantas outras. Buscando conquistar com um tom realista, escorrega justamente por recorrer a tanto desdobramento inverossímil. E se a vertente dramática de Jason Bateman, tão conhecido por suas atuações em comédias, é o ponto alto, a direção de Jason Bateman é ponto baixo, com enquadramentos óbvios e escolhas narrativas corriqueiras.

Ozark (1a. temporada), 2017




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