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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Futebol: o veredito final


Em época de Copa do Mundo não haveria como não falar de futebol. E este ano estou torcendo só para que a Argentina faça logo sua melhor partida: a partida de volta pra Buenos Aires (tá, piada velha, mas de coração). Então, neste clima fraternal, vou tentar por fim de uma vez por todas a um eterno debate (que existe entre os Argentinos, porque pro Brasil e o resto do mundo, não há dúvidas): Quem foi melhor – Pelé ou Maradona?

Já que dizem que futebol não se discute, vamos então supor que os incontestáveis números e marcos não sejam favoráveis ao Pelé e que haja na verdade um empate. (Sei que é impossível imaginar o Dieguito com mais de mil gols, por exemplo, mas vamos lá). Vamos supor que existam a mesma quantidade de jogadas belas e lances bonitos dos dois nos arquivos dos esportes e no YouTube. Vamos supor que as atitudes extra-campo de ambos sejam igualmente exemplares ou, pelo menos, de mesmo peso ético e moral. Vamos supor ainda que o Maradona cante tão bem quanto Pelé: “A B C... A B C... Toda criança tem que ler e aprender...” (ih, se empolguei, Sidnei)

Chegando então a este empate-impasse, vamos à grande pergunta: Qual dos dois já estrelou um filme de destaque? (e nem vale dos Trapalhões, porque até Conrado, Dominó e Gugu já fizeram...)

Pois foi o nosso Edson Arantes do Nascimento quem atuou ao lado de Sylvester Stallone, Michael Caine e Max Van Sydow, em um filme dirigido pelo grande John Huston. Lançado em 1981, Fuga Para a Vitória conta a história da vida de um grupo de prisioneiros da segunda guerra que usam o futebol como escape (no sentido figurado e, possivelmente, literal). E Pelé ainda conta com mais uma participação nos créditos: consultor de coreografia para as jogadas de futebol. Por incrível que pareça, este é um filme que merece ser visto, nem tanto pela história em si, que nem é de todo ruim, mas pela oportunidade de ver um elenco tão peculiar reunido.


Mas, se você ainda está com a empolgação da Copa na veia, simplesmente esqueça as ponderações do segundo parágrafo e assista ao documentário Pelé Eterno para se encantar com as jogadas do Rei, os gols, as histórias, as canções.... (hmmm... se empolguei de novo)

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