Não Olhe Para Cima (Don't Look Up), 2021
Um dos grandes erros de Matrix Reloaded, e que depois Matrix Revolutions não conseguiu sustentar, foi se levar a sério demais e tentar aprofundar mais na mitologia do "universo" Matrix. O mais recente Matrix Resurrections surge quase duas décadas depois aparentemente com ciência disto e se arrisca num tom bem menos sério, cheio de metalinguagem e referências, às vezes quase beirando a autoparódia. Não é um longa que precisava ser feito, mas pelo menos não é como as continuações anteriores, que não deveriam ter sido feitas.
Matrix Resurrections (The Matrix: Resurrections), 2021
Ao mesmo tempo remetendo a e desviando de Rashômon, O Último Duelo usa soberbamente a sua estrutura de três atos para conduzir a narrativa sob três pontos de vista diferentes que vão progressivamente jogando nova luz sobre os personagens e amplificando drasticamente a brutalidade da história. O trabalho pesado está nas mãos de Jodie Comer, cujas nuances nas atuações em cada uma das "versões" são cruciais para dar a devida gravidade aos temas do longa. Muitas vezes difícil de assistir, o alívio é que se trata de uma história da Era Medieval - muito distante da nossa realidade de hoje em dia. (última frase carregada de ironia, absurdamente)
O Último Duelo (The Last Duel), 2021
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