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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Sobre os invisíveis, os meio visíveis e os risíveis



Tentando se desvencilhar do fracasso do recente A Múmia, com Tom Cruise, e talvez se distanciar do prometido universo expandido dos seus personagens sombrios, a Universal revive O Homem Invisível com um escopo menos grandioso, uma pegada mais ficção-científica que sobrenatural e um tema-base bem atual e relevante, mesmo fora do cenário hollywoodiano. O resultado é um suspense tenso que surpreende positivamente e conta com uma (habitual) atuação comprometida e inspirada de Elisabeth Moss.

O Homem Invisível (The Invisible Man), 2020






Embora não alcance o panteão das obras-primas da Pixar, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica ainda é uma aventura divertida, com referências inesperadas que vão desde Um Morto Muito Louco a Indiana Jones. Nesses tempos de isolamento social, a produção também traz uma bela reflexão não-intencional com sua mensagem de que devemos parar de ter vidas infelizes buscando resoluções externas praticamente impossíveis e passar a valorizar mais quem temos nesta vida, enxergando que a verdadeira magia pode estar dentro de nossas casas.

Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward), 2020






Depois de se aventurar com tipos populares e mais acessíveis como Sherlock Holmes, Rei Arthur e Aladdin, Guy Ritchie volta, com Magnatas do Crime, para a mescla de comédia e submundo do crime que lançou sua carreira. Mesmo sem o brilho de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes ou Snatch - Entre Porcos e Diamantes, o filme tem tudo para agradar os fãs do estilão do diretor, suas tomadas e tipos excêntricos, ainda que ele erre a mão um pouco no desfecho bobinho com uma metalinguagem que parece mais de um filme do Mel Brooks.

Magnatas do Crime (The Gentlemen), 2020




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