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terça-feira, 28 de abril de 2020

Dois Saul no final e um só no começo



Mesmo não sendo a melhor de toda a série, a última temporada de Homeland colaborou para consagrá-la como uma das melhores de todos os tempos. Consistentes com seus temas e honestos com seus personagens, os roteiristas souberam fechar as jornadas de Carrie Mathinson e Saul Berenson com a dose certa de emoção, trazendo o tipo de duelo que sempre marcou a série: uma disputa entre crenças de personagens do que é mais certo para o momento (ou menos errado), em vez do simplista "bem contra o mal".

Homeland (8a. e última temporada), 2020






A penúltima temporada de Better Call Saul é a sua mais sombria até agora, construída com um crescendo de tensão, tipificado com perfeição no penúltimo episódio. O consenso geral é que é a mais "Breaking Bad" de todas, algo que só poderei perceber depois que terminar Saul e finalmente assistir a série de Walter White & cia. Estou ansioso para tal e aliviado que não terei que esperar sabe-se-lá-por-quanto-tempo se algum episódio terminar com um gancho tão aberto quanto o do derradeiro desta temporada. Crueldade pura. Das boas.

Better Call Saul (5a. temporada), 2020






A série da Apple que se vende com o nome de M. Night Shyamalan, Servant, traz de fato muitas características típicas do estilo e das obras do cineasta indiano, com uma história de suspense e mistério que acaba trazendo mais perguntas a cada "resposta".  Falha um pouco ao não definir  um protagonista nem estabelecer alguém para o público ter empatia ou torcer por. Não é fácil de começar (nem muito menos de terminar), já que tem como premissa (que mais tarde é detalhada em flashbacks) uma tragédia pessoal desconcertante para qualquer um que tenha filhos.

Servant (1a. Temporada), 2019




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