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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Eu sei o que você fez no mês das crianças



Toy Story 3 fechou de forma emocional e emocionante uma trilogia que beirou a perfeição. Era consenso que não havia necessidade alguma de um quarto filme. Mas, a Pixar foi lá e fez mesmo assim, provando que o mundo inteiro estava errado. A nova aventura de Woody & cia navega por temas adultos, ao criar metáforas para paternidade e discutir existencialismo, mas nunca abandona sua natureza infantil, nem deixa a bola cair no quesito diversão. Toy Story 4 fechou de forma emocional e emocionante uma quadrilogia que beirou a perfeição. É consenso que não há necessidade alguma de um quinto filme. Mas, se a Pixar for lá e fizer mesmo assim, não tenho dúvida que irá provar que o mundo inteiro está errado.

Toy Story 4 (idem), 2019






É triste constatar como que O Menino Que Queria Ser Rei passou batido nos cinemas e não encontrou seu público nem depois que ficou disponível para consumo nos lares. Essa aventura infanto-juvenil enraizada na fantasia, com humor bem dosado e o coração no lugar certo, teria facilmente me conquistado (e milhares como eu) nos anos 1980. A culpa não é do estilo do filme, nem do tema, mas dos pais de hoje em dia, que não querem enxergar nada além do horizonte dos super-heróis. Meu filho, 8 anos, se empolgou, mas sem colegas com quem comentar e reviver a experiência, produções como esta serão esquecidas e se tornarão ainda mais raras. Lamentavelmente.

O Menino que Queria Ser Rei (The Kid Who Would Be King), 2019






A Turma da Mônica dispensa apresentações. Abraçando com força esta noção, Turma da Mônica: Laços não perde tempo com contextualização nem com introdução dos seus personagens. Só funciona para quem já conhece bem a turminha. Ainda assim, o roteiro traz uma caracterização pobre, principalmente de Magali, que não tem nada para fazer além de pontuar seu apetite eterno, e de Cascão, que nunca esboça o espírito piadista que possui nos quadrinhos e animações. O longa perde a oportunidade de inserir referências legais (uma aparição da Turma do Penadinho "real" no final da cena no cemitério seria genial). A trama principal é fraca, com um desfecho cheio de pontas soltas. Mas, também, quem se importa? Crianças assistem pelas tlavessulas e coelhadas, adultos pelo saudosismo. A mensagem é bonitinha e tudo certo.

Turma da Mônica: Laços (idem), 2019




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