Há muito o que ser dito sobre Star Wars: Os Últimos Jedi. Mas, sem spoilers, só dá para dizer pouco. O mais importante é que é um dos melhores filmes da saga.
Elogiar a qualidade técnica e os efeitos visuais é chover no molhado. O que este oitavo capítulo tem de diferencial é justamente ser diferente dos demais capítulos. Claro que toda a mitologia ainda está ali, totalmente respeitada. Mas, enquanto o anterior, O Despertar da Força, foi criticado por ser referencial demais ao Episódio IV (o "Guerra Nas Estrelas" original mesmo), Os Últimos Jedi não consegue ser comparável a quaisquer dos outros episódios. Mesmo com tantos personagens retornando, o filme passa longe do chamado "fan service" e, não só isso, subverte várias expectativas típicas do gênero e dá resoluções inesperadas (uns radicais diriam desapontadoras) para mistérios anteriormente implantados e amplamente especulados na internet.
No entanto, todas as outras vertentes do talento de Johnson estão à mostra, tanto que não é nada surpreendente que, mesmo antes da estreia deste filme, a Disney o tenha contratado para desenvolver e dirigir toda uma nova trilogia no universo de Star Wars. Agora é aguardar com expectativa por este trabalho e pelo Episódio IX. Que J.J. Abrams tenha aprendido com Rian Johnson a ousar. Com esta pegada, Star Wars tem ainda muito, muito o que oferecer (para as plateias) e a render (para a Disney).
Star Wars: Os Últimos Jedi (Star Wars: The Last Jedi), 2017
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