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sábado, 26 de setembro de 2015

Verdades sejam ditas


Ontem foi o último capítulo de Verdades Secretas. Não sou de criticar algo que não vi, não vejo sentido racional nenhum nisso, mas não tenho como não deixar de expressar algo sobre o que está sendo dito por aí.

Houve muito burburinho sobre uma tal chocante e realista cena onde a personagem de Grazi Massafera, viciada em crack, foi violentada e também grande repercussão nas páginas de entrada dos principais portais da internet brasileira após sua conclusão. Coisas como: "Épica, Verdades Secretas é a novela do ano da Globo"; "Beijo lésbico, morte, suicídio, nudez e mais ousadias"; "Verdades Secretas foi bom exemplo de união entre roteiro, direção e elenco"; e por aí vai. Termina sua jornada sendo aclamada, principalmente, por ser diferente.

Mas, verdade (nada secreta) seja dita: a novela das onze pode até ter sido realmente boa, mas (repito, não assisti a um segundo sequer de sua trama), por tudo que li nas páginas de entrada dos principais portais da internet brasileira nos últimos dias, não consegui ver nada de novo, de diferente como dizem, que já não venha sendo explorado há um bom tempo por séries estrangeiras, sobretudo americanas.

Parece que, finalmente, a Globo está tentando alcançar as grandes de fora. Mas, isso é só ser diferente do que o público primordialmente ligado ao conteúdo nacional está acostumado. Seria realmente interessante, e passível de louvor criativo, se ela tentasse fazer algo genuinamente novo, diferente da tradicional Globo, mas também diferente da HBO.

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