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quarta-feira, 19 de junho de 2013

O mundo é bão, Sebastião?


Meu conhecimento de religiões em geral é limitado, mas isto não me impediu de debater com um amigo, ateu, sobre a doutrina da reencarnação. Apesar de nem fazer parte da minha crença pessoal resolvi defender, pensando no possível ponto de vista de quem prega.

Para ele "a conta não batia" e "havia um erro de lógica". Se as almas são reencarnadas para evoluírem e daí passarem para outro plano, então: a) a população mundial deveria estar diminuindo, não aumentando, com o passar dos anos; e b) o ser humano deveria estar cada vez mais evoluído.

Levantei duas hipóteses simples como resposta. Ou existem novas almas sendo "fabricadas" ou então estamos em um mundo onde nascem pessoas sem alma. Meu otimismo para com as coisas espirituais me faria acreditar na primeira. Mas, quando vemos notícia recente, como tantas outras, de assaltante que mata a tiros criança de 2 anos no colo do pai, é muito difícil não pensar na segunda, mesmo sob a ótica de uma religião sem reencarnação, sem conta para justificar.

Tem horas que, infelizmente, bate forte a última frase do personagem de Morgan Freeman em Seven - Os Sete Crimes Capitais: "Ernest Hemingway uma vez disse 'O mundo é um bom lugar, e vale a pena lutar por ele'. Pois eu acredito na segunda parte."

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