O que é reconfortante em assistir Bo Burnham: Inside não é exatamente os bons momentos engraçados nem a forma genial com o que o comediante de stand-up usa edição, som e iluminação para contornar a limitação de espaço físico, mas a nítida impressão de que o comprometimento com este projeto pode ter sido o que literalmente salvou Bo de algo pior nesta pandemia. Um retrato humano do tempo atual, cru e cruel por vezes, mas ao mesmo tempo muito bem arquitetado.
Bo Burnham: Inside (idem), 2021
Com o suficiente pra prender a atenção do "espectador comum" e material de sobra pra agradar os fãs do ator, Val tenta reconstruir a carreira de Val Kilmer, com bastante material caseiro filmado por ele próprio, enquanto pretende mostrar um pouco da sua complicada situação pessoal atual. Talvez o resultado poderia (ou merecia) ser mais profundo, e ousado, se não fosse um documentário autobiográfico, coproduzido (e certamente podado) por ele próprio.
Val (idem), 2021
Em uma verdadeira viagem no tempo, o documentário O Barato de Iacanga coloca o espectador dentro dos bastidores do Festival de Águas Claras, mostrando uma das várias faces do Brasil na metade final da década de 1970 e início dos anos 1980. Propõe-se aqui uma (outra?) perspectiva sobre o movimento hippie em meio a curiosidades sobre autoridades, artistas e cidadãos comuns da época. Essencial para qualquer um que goste de música nacional.
O Barato de Iacanga (idem), 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário