Enola Holmes (Enola Holmes), 2020
Problemas Monstruosos (Love and Monsters), 2020
A Caminho da Lua (Over the Moon), 2020
Enola Holmes (Enola Holmes), 2020
Problemas Monstruosos (Love and Monsters), 2020
A Caminho da Lua (Over the Moon), 2020
Por um bom tempo Spielberg andou desenvolvendo um filme sobre o infame "julgamento dos sete de Chicago", mas resolveu passar a bola para frente e, nesse caso, para melhor. O projeto caiu nas mãos de Aaron Sorkin que, exímio roteirista, transformou algo que poderia ser verborrágico e de ritmo lento, em um longa empolgante, com diálogos afiados e atuações impecáveis (incluindo um Sacha Baron Cohen sem exageros, mas marcante). Mais uma daquelas produções que capturam um pequeno momento da história americana e escancaram (por mais cliché que seja a afirmação) quão atuais e relevantes ainda são.
Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7), 2020
Lembro de não ter gostado do primeiro filme de Borat quando foi lançado. Não caiu nas minhas graças seu humor grosseiro, recorrentemente ofensivo e muitas vezes de puro mau gosto. Sacha Baron Cohen apresentava uma formidável capacidade de improviso e de reação, mas a produção parecia um tanto sem propósito. Um pouco do humor grosseiro, ofensivo e de mau gosto ainda perpetua no segundo filme, mas agora o foco se tornou mais político, dando uma sensação de mais propósito. E, surpreendentemente, há uma história com um pouco mais de coesão e sentimento.
Borat: Fita de Cinema Seguinte (Borat: Subsequent Moviefilm), 2020
Lovecraft Country parte de um primeiro episódio promissor que surpreende ao combinar de forma excepcional temas sérios e realistas com elementos fantasiosos de ficção científica e terror. Só que o que se segue é a construção de uma (mini?) série inconstante e por vezes confusa, em que toques geniais e boas atuações se perdem em meio a tantos artifícios de filme B, pelo bem (algumas vezes) e pelo mal (a maioria das vezes). Como muitas das criações do homenageado H.P.Lovecraft, a série é um monstrengo difícil de se conceber.
Lovecraft Country (1a. Temporada), 2020
Uma evolução da primeira temporada, a segunda e terceira investidas de Ozark se sustentam em tensão e reviravoltas que deixam o espectador grudado na tela. Mas, também se atrapalham com o recorrente humor negro e por constantemente achar soluções "fáceis" de roteiro (especialmente através da eliminação de personagens secundários cujas subtramas começam a ficar mais complexas). Alguns recursos que funcionaram bem em Game of Thrones (uma fantasia inspirada na era Medieval) soam exagerados e extremos demais em Ozark (que se passa nos dias atuais e tem uma roupagem mais realista). Talvez precisem de aprender uma coisa ou outra com Better Call Saul.
Ozark (2a. e 3a. Temporadas), 2018-2020
Vendida (pra mim, pelo menos) como o The Last Dance dos games, High Score é uma minissérie documental da Netflix cujo conteúdo me decepcionou. Para começar, não curto e-sports e os episódios gastam uma boa parte do tempo se aprofundando nas competições dos jogos da época. No lugar do primeiro episódio simplista, sugiro assistir ao documentário Atari: Game Over. O ponto baixo é o episódio sobre RPG que chega a mencionar sua variação, adventure, mas falha em discorrer sobre a Sierra e sequer menciona a LucasArts, dos clássicos inquestionáveis Maniac Mansion, Indiana Jones and the Fate of Atlantis e The Secret of Monkey Island. A série ainda conclui com dois dos gêneros que menos gosto: luta e tiro em primeira pessoa. Salva o episódio sobre a Sega e como a demanda por mercado frente à Nintendo aflorou sua criatividade - este sim, melhor e mais centrado que o documentário recém lançado Console Wars.
GDLK (High Score - 1a. Temporada), 2020