Eu tinha certeza de que quando os atores mirins de
Stranger Things crescessem, a série ia ficar ruim. Bom, eu estava redondamente enganado. Melhor que a segunda, e talvez até que a primeira, a terceira temporada volta com um equilíbrio perfeito de suspense e humor e acerta em cheio na emoção. A chave aqui é um roteiro mais centrado nos personagens, não se importando em deixar o desenvolvimento da mitologia como pano de fundo para dedicar mais tempo com a turma que já havia nos cativado, além de trazer boas novas adições ao plantel. As referências aos filmes da década de 1980 continuam um charme à parte, mas o uso da trilha sonora consegue ainda superar o
Should I Stay Or Should I Go da primeira temporada e o tema dos
Caça-Fantasmas na segunda. Quando eu achava que o ápice seria a sobreposição da trilha de
De Volta Para o Futuro em uma sequência que se passa no cinema que está projetando o filme, os Irmãos Duffer ainda nos presenteiam com um dueto totalmente inesperado no último episódio. Daquelas raras vezes em que um clássico vai ser desassociado da sua origem no nosso cérebro e automaticamente passar a ser lembrado por outra coisa completamente diferente.
Stranger Things (3a. temporada), 2019
Sou fã convicto de ficção-científica, aprecio imensamente animações e curto (perdão do trocadilho) curtas. Assim,
Love Death and Robots, a série da Netflix em que os episódios são curta-metragens sci-fi realizados cada qual com sua técnica de animação, por criadores distintos, parecia um prato cheio pra mim. Mas, no geral, o resultado me desapontou. Apesar de muito bem produzidas, as histórias não empolgam e poucas se mostram memoráveis. Pelo menos a duração reduzida atenua a sensação de tempo perdido.
Love, Death and Robots (1a. temporada), 2019
Então, quando vi a série também fiquei animado. Vi o primeiro episódio e achei até legal, bem feito, etc...
ResponderExcluirO problema é que você precisa ver todos para gostar de 2 ou 3...
Esperava bem mais...
Earvin Johnson Jr.