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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Quatro estranhos


Dois documentários provaram estar entre as boas pedidas do ano.


"Quando eu conto minha história às pessoas, elas não acreditam. Acho que eu também não acreditaria se alguém me contasse mas, eu te afirmo, é a mais pura verdade." É com este excelente pontapé que o documentário sensação do ano, Três Estranhos Idênticos, abre. E daí até o final o espectador é conduzido por uma série de emoções em um belo exemplo de que o ato de se contar bem uma história independe se a mesma é uma ficção elaborada ou uma história real. A produção não se limita a simplesmente expor um caso, mas aproveita para abordar algumas discussões interessantes. Quanto menos se souber sobre o filme, melhor a jornada.

Três Estranhos Idênticos (Three Identical Strangers), 2018






Ao contrário, de Três Estranhos Idênticos, provavelmente quanto mais se souber sobre Fred Rogers maior é a apreciação pelo outro documentário badalado no ano, Won't You Be My Neighbor? Embora o filme faça um bom trabalho em estabelecer e contextualizar Mr. Rogers, como era conhecido, e seu longevo programa infantil, que foi ao ar na TV americana de 1968 a 2001, a conexão emocional com o material não é tão fácil para o público nacional. É possível enxergar a relevância da produção, que toca em temas atualíssimos que fazem paralelos à gestão Trump, e entender porque o público americano tem se emocionado com a celebração de uma figura genuinamente boa e ingênua em tempos tão cínicos e cruéis.

Won't You Be My Neighbor? (Won't You Be My Neighbor?), 2018




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