Mesmo torcendo legitimamente pela DreamWorks Animation - por conta de seu fundador e por acreditar que ter boas empresas no mercado faz os concorrentes buscarem melhores resultados (monopólio pode estragar vocês, ok, Disney e Pixar?) - nunca consegui ser cativado pelo Kung Fu Panda, assim como fui pelo Shrek, por exemplo. Consequência disto é que sequer vi o Kung Fu Panda 2 nos cinemas, enquanto marquei presença para acompanhar na telona todas as quatro aventuras do ogro verde.
Portanto, foi com um pé atrás que fui conferir Kung Fu Panda 3. Se o segundo filme já tinha demonstrado sinais de perda dos encantos do original, e a DreamWorks já tinha pisado na bola com os decepcionantes Shrek Terceiro e Shrek Para Sempre, as perspectivas não eram nada boas. E, talvez por esta baixa expectativa, o novo filme do urso Po acabou sendo uma grata surpresa.
Mas, talvez a espera de cinco anos desde a última produção (os quatro Shreks, por exemplo, foram separados por três anos entre si) tenha dado aos realizadores tempo de desenvolver o filme e não se entregar a (somente) piadinhas fáceis e referências óbvias. É curioso como que novos personagens dividem com Po boa parte do tempo em tela, e a produção teve coragem de deixar atores de peso como Lucy Liu, Jackie Chan, Seth Rogen e até mesmo Angelina Jolie, com poucas falas, sem forçar a barra para aumentar suas participações.
Só que o principal diferencial de Kung Fu Panda 3 é que o filme aparenta fechar uma trilogia realmente planejada, mostrando segurança nas conexões estabelecidas tanto com o primeiro filme, quanto com o segundo (similar à sensação que O Cavaleiro das Trevas Ressurge passa).
Porém, bastou dar uma pesquisada na internet para descobrir que a DreamWorks divulgou que este não é o último filme da franquia, tendo mais três esperados dentro de seu planejamento. É, não tem como fugir da realidade que move a indústria cinematográfica. Resta torcer para que Kung Fu Panda 4 chegue daqui a cinco anos (ou mais).
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