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terça-feira, 13 de maio de 2014

Meia, a farsa


Em 11 de Outubro do ano passado, uma sexta-feira, paguei no Cinemark Pátio Savassi R$26,00 pelo ingresso, inteira, de uma sessão 3D de Gravidade. Claro que tive que rever o filme. Minha surpresa foi descobrir que o ingresso da inteira 3D no Cinemark BH Shopping na segunda-feira, 14 de Outubro, estava R$9,00. Não me sinto confortável fazendo isto (muito menos escrevendo), mas resolvi comprar uma meia entrada no guichê eletrônico, considerando que um comprovante antigo e não mais válido, de uma pós que fiz, passaria batido na entrada. Pois o rapaz que recolhia os ingressos nem sequer pensou em pedir minha identificação de estudante.

Primeiro ponto: entendo a prática de preço diferenciado por dia, mas justifica um valor ser praticamente três vezes maior que o outro?

E mais: cada dia que passa estou mais convencido de que os cinemas (e casas de show) cobram na meia o valor que gostariam, de fato, receber. O valor de inteira é lucro extra. Não há como quebrar esta prática e garantir meia só pra quem tem direito mesmo e estabelecer um valor justo para inteira?

Afinal, a matemática é cruel: com o valor de uma ida "legal" na sexta uma pessoa consegue ir, com subterfúgios, seis vezes na segunda-feira.

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