Pesquisar neste blog:

sábado, 14 de janeiro de 2012

A regra dos 15 anos repensada


Certo podcast do Jovem Nerd foi sobre a "regra dos 15 anos", que basicamente dita que se você assistiu a algum filme que gostou muito pela última vez há mais de 15 anos, então não assista novamente: provavelmente você vai se decepcionar, pois, seja pelo próprio estilo da época ou seja pela sua percepção das coisas então, o filme na verdade não era bom. O divertido nerdcast apontou algumas exceções, claro, mas a teoria é bem fundamentada com vários exemplos.


Pois outro dia tocou Construção, de Chico Buarque, no rádio e me lembrei de como odiei esta música quando tive meu primeiro contato com ela numa aula de português, no colégio, e também de como delirei com sua genialidade quando a redescobri mais de 15 anos depois. Numa rápida análise mental, percebi que várias músicas, de Secos e Molhados ao Magical Mistery Tour dos Beatles, saíram de uma situação de aversão inicial de minha parte para serem profundamente apreciadas quase duas décadas pós-abandono.

A conclusão que cheguei é que a regra dos 15 anos é invertida para as músicas - se você não gostou de uma música que ouviu há mais de 15 anos, então escute novamente: provavelmente você vai se surpreender, pois, seja por não seguir o padrão estilístico da época ou seja pela sua percepção das coisas então, a música na verdade era boa.

Agora, será que esta "contra regra" funciona também para filmes? Será que produções que detestei no passado podem me agradar hoje em dia? Conseguirei gostar de Duna? Pelle, o Conquistador? Ishtar? O Paciente Inglês? Não Amarás? O Enigma do Horizonte???

Um comentário:

  1. É, recentemente tive uma grande decepção com Apertem os Cintos o Piloto sumiu... Depois dessa, desisti de rever os Corra que a Polícia Vem Aí, mas confesso que ainda estou tentado. Vai que a regra fura?

    ResponderExcluir