"
Is this the real life?
Is this just fantasy?" Parece até proposital que tenha sido escolhida a canção que se inicia com estes dizeres para dar título ao filme sobre o grupo britânico Queen. Por um lado, tem-se a atuação incrível de Rami Malek como Freddie Mercury, carregando a produção nas costas e ofuscando boas atuações de coadjuvantes (que parecem escolhidos a dedo pelas semelhanças físicas com seus personagens), e recriações meticulosas de eventos reais, com destaque para a eletrizante apresentação do quarteto no Live Aid. Por outro lado, tem-se anacronismos, desvios, omissões ou reinvenções de fatos e a suavização de elementos da vida pessoal de Mercury. Mas, os que criticam precisam entender que cinema não é aula de história e cinebiografias não são documentários. O roteiro é, de fato, esquemático e acrescenta pouco ao gênero e aos mais fanáticos com a banda, mas o filme se move com o poder de músicas emblemáticas e torna a história de um artista, e sua arte, acessível a uma gama muito maior de pessoas. "
Anyway the wind blows..."
Bohemian Rhapsody (
Bohemian Rhapsody), 2018
De forma recorrente durante seu primeiro longa-metragem, os integrantes dos Jovens Titãs ouvem "Vocês são uma piada!". E são mesmo. E isso é ótimo. Com referências incessantes à Warner, à DC, à concorrente Marvel (com direito a uma ponta surpreendente do, agora saudoso, Stan Lee) e a outros ícones do universo pop-
geek, a animação provê diversão pura simplesmente ao não se levar a sério. Bem como
Os Simpsons: O Filme, não consegue deixar de parecer um episódio esticado para ser configurado como 'cinema', mas sem demérito algum. Pouco mais de um ano depois de
LEGO Batman: O Filme, a DC conseguiu lançar sua segunda melhor produção em que reúne Batman com Superman. Nesse ritmo, o DCU se tornará descartável.
Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas (
Teen Titans Go! To the Movies), 2018