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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Amor, morte e robôs


Visualmente inventivo e narrativamente ousado (mas, também por isso às vezes confuso), Decisão de Partir é um neo-noir coreano com uma boa pegada hitchcockiana. Impactante, como era de se esperar do cineasta Park Chan-wook, o fiel da balança na avaliação final é o quanto o público se conecta emocionalmente com os protagonistas, discutivelmente antipáticos e que constantemente tomam decisões questionáveis.

Decisão de Partir (Heojil kyolshim), 2022




Com um elenco respeitável, que no fim das contas entrega boas atuações, Armageddon Time gera expectativas que não consegue cumprir seu potencial. O roteiro quase não foge do típico "filme de amadurecimento" e quando tenta arriscar não se aprofunda nem entrega nada memorável. Certamente um filme pessoal para James Gray, semiautobiográfico até, mas que não sei se conectará pessoalmente com tantos espectadores que o diretor imagina.

Armageddon Time (idem), 2022




"Nós fazemos coisas incríveis, mas difíceis de explicar para leigos... mas, um robô geólogo em Marte é algo bem relacionável." É esta afirmação de um engenheiro da NASA em Boa Noite Oppy que parece ter norteado os realizadores do documentário. E não estavam errados. Acertando a mão entre depoimentos e "encenações" na superfície do planeta vermelho (com efeitos especiais de primeira) , o longa vem servido com uma trilha sonora relevante (tanto original, quanto de compilação) para entregar inesperadamente uma jornada com pouca tecnicalidade e emoção de sobra.

Boa Noite Oppy (Good Night Oppy), 2022




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