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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Quase reais: dos brutais ao esquisito


Às vezes "novelinha", mas na maior parte do tempo um épico nato, A Mulher Rei traz novos ares e perspectivas às já tradicionais recriações hollywoodianas de cenários históricos pouco conhecidos. O grande feito é que a diretora Gina Prince-Bythewood consegue convencer que aquelas mulheres são guerreiras poderosas, de forma realista e visceral, e ainda arranca uma atuação pujante de Viola Davis, aos 57 anos esbanjando vigor e presença física.

A Mulher Rei (The Woman King), 2022




Assim como em um 1917 ou um Gravidade, a maestria técnica de Athena não é meramente um exercício, mas uma decisão acertada para envolver e criar uma ambientação narrativa empolgante (de forma que não importa muito se a história é rasa e os personagens pouco desenvolvidos). O longa francês é fictício, mas abertamente se inspira em fatos reais e perturbadores, deixando sutilezas de lado para cravar sua mensagem. 

Athena (idem), 2022




"Cite um gênio criativo que não tenha um passado tumultuoso, envolvendo drogas, álcool e uma fúria assassina bem no coração da selva". É com esta fala que "Weird Al" se desculpa com outros personagens ao final de Weird: The Al Yankovic Story. Mas, justamente por não ter tido nada disto na sua vida real - e por ser um dos maiores parodistas de todos os tempos, é que o roteiro é, claro, meramente uma paródia de cinebiografias. Funciona melhor para quem tem familiaridade com (e curte) o estilo e a obra do cara (meu caso), podendo parecer, mesmo com menos de 2h de duração, longo demais para os demais.

Weird: The Al Yankovic Story (idem), 2022




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