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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Velho com relíquia nova, novo com elementos velhos

 

Com comparação, Indiana Jones e a Relíquia do Destino 'não é'. Não é inspirado como Caçadores da Arca Perdida, não é sombrio como O Templo da Perdição, não é engraçado como A Última Cruzada e... não é decepcionante como O Reino da Caveira de Cristal. Sem comparação, é uma aventura à moda antiga que empolga e entretém nas medidas certas. James Mangold não desperdiça a oportunidade única (e complicada) de substituir Spielberg na direção e Harrison Ford prova que é insubstituível como Dr. Henry Jones Jr. Uma despedida decente para o maior herói do cinema.

Indiana Jones e a Relíquia do Destino (Indiana Jones and the Dial of Destiny), 2023




Responsável por sucessos incontestáveis do meio dos 1990s até os o fim dos 2000s, a Pixar entrou numa onda de altos e baixos dos 2010s até agora - principalmente por se deixar levar por sua fórmula de estrutura narrativa e de jornada emocional dos personagens. Mas, assim como muitos destes mais recentes, Elementos ainda consegue encontrar originalidade, beleza visual, alguns riscos e a emoção que se espera de um "Pixar Fase Um", mesmo com todos os (perdão do trocadilho) elementos de um "Pixar Fase Dois". O ritmo (de uma comédia romântica) e as temáticas (sendo imigração a principal) podem tornar o filme um pouco maçante para os menorezinhos, mas maiorezinhos e grandões têm assegurados (pelo lado positivo e pelo não tão negativo) bons 100 minutos de Pixar na telona. 

Elementos (Elemental), 2023




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