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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Teias, testes e tênis


Se o primeiro filme já tinha sido um "pequeno" milagre, a continuação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é simplesmente arrebatadora. Visualmente impossível, com sua mistura de estilos de animação não só num mesmo filme mas nos mesmos quadros, a maestria técnica não é mero exibicionismo, mas serve em prol da história e da composição de cada um dos personagens – ou, ainda, para o tom emotivo de cada cena. É pura arte, mascarada (perdão do trocadilho) em entretenimento de massa. E com algo a dizer. 

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (Spider-Man: Across the Spider-Verse), 2023 




Passando longe da maldição de adaptações de jogos, de ser "tão emocionante quanto só assistir pessoas jogando", Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes é genuinamente empolgante, engraçado e, sem parecer genérico, consegue agradar também quem não tem familiaridade com o material original. Aventura à moda antiga, tira proveito da tecnologia atual para trazer sequências memoráveis, como na da fuga de um personagem que muda de forma em um plano sequência (certamente quase todo por computação gráfica, mas ainda assim inventivo).  

Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves), 2023 




Claro que todos já sabem o desfecho de Air: A História por Trás do Logo e que o filme é recheado de clichês do gênero e de frases de efeito que cairão nas graças de coachs corporativos. Mas, ainda assim, bem dirigida e com esperadas boas atuações, é uma produção que agrada - não só pela abundante nostalgia oitentista (e basquetebolística). Mas acho que tornei-me incapaz de ser imparcial quando meteram de cara Money For Nothing nos créditos iniciais. 

Air: A História por Trás do Logo (Air), 2023 


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