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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Ação desenfreada


Mal recebido pela crítica, Trem-Bala é daqueles filmes que só funciona para quem embarca despretensiosamente e se deixa levar pelo seu estilo e sua atmosfera - que podem ser definidos como um Guy Ritchie mais exagerado e avacalhado (no bom sentido).  Os papéis secundários e as pontas surpresas são uma graça à parte e o diretor David Leitch, embora não repita a proeza técnica de  Atômica, entrega uma boa dose de cenas de ação violentas e divertidas.

Trem-Bala (Bullet Train), 2022


Dentro de Thor: Amor e Trovão existem dois filmes competindo entre si: um divertido, quase besteirol, centrado nas aventuras de Thor, Korg e vários personagens improváveis (como alienígenas, deuses absurdos e cabras gigantes); e outro sombrio, com temáticas pesadas, motivado pelas histórias de fundo do vilão Gorr e da vida pessoal de Jane Foster. Individualmente, ambos têm seus momentos inspirados e poderiam se destacar mais, mas unidos formam um longa sem identidade que não consegue equilibrar bem as constantes guinadas de tom. 

Thor: Amor e Trovão (Thor: Love and Thunder), 2022




Pelo pouco que li, adicionando ao também pouco que sabia sobre os movimentos de independência da Índia, RRR: Revolta, Rebelião, Revolução é como um encontro imaginário de um Tiradentes faixa preta em caratê com, sei lá, um Frei Caneca bombadão. A falta de contexto histórico, no entanto (e portanto), não impede que o espectador comum se divirta (e se sensibilize) com este bromance épico que, entre sequências de ação alucinadas e intervenções musicais bollywoodianas,  de alguma forma consegue não descambar para o pastelão e passa sua mensagem anti-imperialista respeitosamente.

RRR: Revolta, Rebelião, Revolução (RRR (Rise Roar Revolt)), 2022


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