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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Caça e caçadores


Com um título original em inglês bem mais bem pensando, por estabelecer bem seu lugar na série de filmes mas sem escancarar e criar potenciais preconceitos, O Predador: A Caçada é uma grata surpresa que funciona de forma independente dos demais e se estabelece como o melhor filme da franquia (o que poderia até não ser grande coisa). O diretor Dan Trachtenberg (do excelente Rua Cloverfield, 10) mais uma vez mostra que consegue trazer novos ares a propriedades já estabelecidas e entrega um filme de ação muito bem filmado e que, também graças à atuação de Amber Midthunder, não se contenta com protagonistas unidimensionais e óbvios. 

O Predador: A Caçada (Prey), 2022


Uma história de vingança típica e simples ganha, em Homem do Norte, outras dimensões ao desafiar o espectador com seu cenário desesperançoso repleto de ambiguidades morais. Em meio ao visual e à escala de uma produção de grande porte, Robert Eggers externa muito de sua sensibilidade (e esquisitices?) de cineasta independente e salpica momentos de filme arte na narrativa invariavelmente brutal.

O Homem do Norte (The Northman), 2022


Presente dos deuses de Hollywood para fãs de Nicolas Cage, O Peso do Talento funciona consideravelmente bem até para quem não conhece tanto da obra e da persona do ator (até mesmo porque tem um Pedro Pascal para roubar a cena). Engraçado e estranho, o longa toma algumas decisões inesperadas e interessantes, ainda que caminhe para um desfecho naturalmente previsível. 

O Peso do Talento (The Unbearable Weight of Massive Talent), 2022




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