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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Tempo, tempo, mano velho


Se diálogos expositivos e erros básicos (que seriam facilmente eliminados com uma revisão de roteiro) vêm sendo constantes nas últimas obras de M. Night Shyamalan, pelo menos o diretor tem esbanjado talento como contador de histórias visual. Em Tempo, onde Shyamalan abraça o bizarro e expressa de forma original os anseios da meia-idade e (por que não?) do isolamento, existem cenas, enquadramentos e movimentos de câmera que potencializam a tensão e provocam respostas emocionais de forma tão única que compensam as fragilidades do lado roteirista do cineasta.

Tempo (Old), 2021




Descomprometido com loops, paradoxos e... bem... lógica, A Guerra do Amanhã intercala falta de ritmo com boas sequências de ação e pouco acrescenta ao subgênero "viagem no tempo". Bons efeitos especiais e o carisma de Chris Pratt ajudam a entregar um entretenimento satisfatório (mesmo que nada memorável) para um fim de tarde em casa. Para uma noite no cinema talvez a sensação seria outra, um pouco menos perdoável, provavelmente.

A Guerra do Amanhã (The Tomorrow War)




Não há o que se enganar: o Space Jam original surgiu da vontade de esticar (e monetizar) um comercial de TV que estrelou Michael Jordan e Pernalonga e simplesmente diverte sem ser lá grandes coisas. Seu sucessor atual Space Jam: Um Novo Legado também não tinha como ser diferente e, embora claramente tenha as crianças menores como público alvo, prende a atenção dos adultos com sua enxurrada de referências ao acervo da Warner.

Space Jam: Um Novo Legado (Space Jam: A New Legacy)




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