Claustrofóbico e contido, mas bem produzido e atuado, o longa francês Oxigênio surge como uma grata surpresa na grade da Netflix. Talvez exceda um pouco na quantidade de reviravoltas (não necessariamente inesperadas) e poderia muito bem se desfazer do pequeno epílogo, mas ainda assim se constitui como uma obra sólida e -vejam só- de tirar o fôlego.
Oxigênio (Oxygène), 2021
Com referências incessantes e irritantemente óbvias a, principalmente, Janela Indiscreta e Um Corpo que Cai, A Mulher na Janela escancara sua tentativa desesperada de ser hitchcockiano. Quem conseguir abstrair-se dessa amarra pode até apreciar um thriller psicológico interessante e genuinamente tenso, que faz o favor de não esticar demais sua duração.
A Mulher na Janela (The Woman in the Window), 2021
Talvez por possuir uma certa dose de clichês, e de previsibilidade, gerando a sensação de que poderia ter sido bem melhor nas mãos de outros realizadores, O Mauritano não ganhou o destaque que merecia. Esta história real e atual mexe com as expectativas do espectador (do cidadão?) e, em meio a talentos de renome, traz uma atuação inspirada(ora) do pouco conhecido Tahar Rahim. Os créditos finais, essenciais, apenas reforçam isso tudo.
O Mauritano (The Mauritanian), 2021
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