Pesquisar neste blog:

sábado, 17 de abril de 2021

Grandes mistérios, telas pequenas

 

Com uma Kaley Cuoco indo bem além da Penny de Big Bang Theory, The Flight Attedant é essencialmente um whodunnit que se envereda em conspirações corporativas e acerta nas doses de humor, drama e thriller. Claramente embasada nas clássicas histórias de assassinato, a série se torna moderna e ágil ao recorrer a truques na edição e na dinâmica escolhida para os semi-flashbacks/ imersões no inconsciente da protagonista. 

The Flight Attendant (1a. temporada), 2020




Sempre imaginei uma produção com orçamento decente e que ambientasse os folclores nacionais nos dias atuais com uma trama repleta de suspense e mistério. E eis que surge Cidade Invisível, série da Netflix comandada pelo hollywoodiano Carlos Saldanha, que quase entrega o esperado. Enquanto o ponto alto é o mistério, a parte do suspense deixa a desejar e a cenografia e as atuações não conseguem superar muito os padrões de uma novela global. Vale o esforço de fazer fantasia à brasileira, mas tinha potencial para ser melhor. Quem sabe na inevitável segunda temporada?

Cidade Invisível (1a. temporada), 2021




Depois de uma primeira temporada intrigante, Servant volta ainda melhor, talvez por estar mais focada em aprofundar nos seus mistérios em vez de tentar ampliar o escopo ou expandir o universo - estratégia muito comum na maioria das séries. A produção consolida seu humor peculiar, mas concentra em seus esforços em dar um passo a mais em direção ao terror, embora, para alívio do público, não entregue um episódio tão aterrorizante quanto o nono da temporada anterior. O trabalho de direção de todos episódios é de primeira qualidade, a grande maioria realizada por mulheres, uma inclusive a jovem filha de M. Night Shyamalan. 

Servant (2a. Temporada), 2021




Nenhum comentário:

Postar um comentário